quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

António Rodrigues da Cunha Azevedo (1878-1956)






Hemeroteca Digital. 
"Ilustração Portuguesa" (13 Janeiro 1919), p. 32.


Nasceu em 10 de Dezembro de 1878, na freguesia de Lemenhe-São Salvador de Lemenhe-no lugar de Padroso, concelho de Vila Nova de Famalicão.
Foram seus pais: Clemente Rodrigues da Cunha Azevedo, natural da mesma freguesia de Lemenhe, e D. Júlia Arminda da Costa Araújo, natural da freguesia do Louro, do mesmo concelho de V. N. de Famalicão: ambos solteiros, com escritura, antes do seu casamento, feita em 13 de Outubro de 1877.
Foram seus avós paternos:
José Bento Rodrigues da Cunha e sua mulher Benta Gomes da Cunha, proprietários, moradores da rua casa do Padroso.
Foram seus avós maternos:
António da Costa Araújo e mulher D. maria da Conceição da Costa Araújo, proprietários, moradores na freguesia do Louro.
Fez, no Liceu de Braga, todos os exames dos preparatórios precisos para se matricular na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, e matriculou-se nesta Faculdade, no 1.º ano, no ano de 1897.
Sendo 1.º Sargento-Cadete, matriculou-se na Escola do Exército com a idade de 22 anos completos na ocasião da primeira matrícula em 17 de Outubro de 1901, e concluiu, no dia 10 de Outubro de 1903, o curso de Infantaria estabelecido por Carta de Lei de 13 de Maio de 1896, tendo obtido onze e oito décimos (11, 8) valores nas diversas provas do seu curso e o número 27 de classificação. Apresentou certidões de habilitações mais do que as exigidas pelo artigo 1.º da Carta de Lei de 13 de Setembro de 1897, para a matrícula na Escola do Exército com destino às armas da Infantaria e Cavalaria.
Em 15 de Novembro de 1904 foi promovido a Alferes e as outras promoções constam do “Averbamento das Patentes” e da “Carta Patente”.
Fez parte das campanhas: do sul de Angola de 1914 a 1915; do Cuanhama de 1915, comandada pelo general Pereira de Eça; e do sul de Angola de 1915-1916.
Era possuidor das respectivas medalhas das campanhas do ultramar português, e da campanha da Flandres, e foi condecorado com o grau de comendador da Ordem Militar de Aviz em 5 de Junho de 1921 pelos serviços que prestou.
Depois do seu regresso da Flandres à metrópole serviu em vários regimentos e comandou o regimento dos Caçadores 9, de Braga, o de Lamego e o de Infantaria, de Braga. Quando passou para a reserva, fez vários serviços de inspecção.
Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1956, pelas 13h00, vitimado por miocardite, no Hospital da Trindade do Porto, para onde tinha entrado na véspera, dia 24 de Fevereiro, vindo da Messe dos oficiais do Porto, na Praça da Batalha, onde tinha a sua residência permanente. Foi transportado para o cemitério do Louro, concelho de Famalicão, onde jaz sepultado, desde o dia 27 de Fevereiro de 1956.
Para fazer a ocupação do Cuanhama e Baixo-Cumene. Em 4 do 9, atingida a N`Giva, foi dissolvido o Destacamento com um elogio às tropas e o General fez a organização militar do Baixo-Cunene, sendo nomeado comandante do território o major Pires Viegas, comandante do 3.º Batalhão de Infantaria.
26 de Janeiro de 1917. Foram os primeiros embargos de tropas para França, para onde seguiu a fazer parte na Primeira Divisão Portuguesa do C. E. P., comandada pelo coronel Gomes da Costa, promovido a general por distinção.




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