quarta-feira, 12 de outubro de 2011

da felicidade em Kant


"Há, no entanto, um fim do qual se pode dizer que todos os seres racionais o perseguem realmente (enquanto lhes convêm imperativos, isto é, como seres dependentes), e portanto uma intenção que não só eles podem ter, mas que se deve admitir que a têm na generalidade por uma necesidade natural. Este fim é a felicidade."

Kant



"O tema da felicidade não tem consituído grande motivo de reflexão entre os comentadores de Kant... é possível surpreender, grosso modo, duas linhas interpretativas: sobre esta matéria: por um lado, distinguem-se aqueles comentadores para quem a felicidade não desempenha qualquer papel na ética kantiana, considerada esta, sobretudo, como uma ética pura do dever; por outro lado, e opondo-se a esta linha interpretativa, destacam-se aqueles para quem a felicidade ocupa o lugar central da ética de Kant, considerada esta, fundamental, como uma ética teleológica... Uma coisa é a função da felicidade na ética de Kant, do ponto de vista de uma reflexão sobre os alicerces fundamentais que devem sustentar um sistema moral; outra é a função da felicidade na ética de Kant, do ponto de vista de uma reflexão sobre os princípais fins da existência humana."

Mónica Gutierres





I
A rejeição kantiana do eudemonismo
Elementos de uma analítica da razão prática empírica
A argumentação kantiana contra o eudemonismo

II
O lugar positivo da felicidade na ética de Kant
O problema da possibilidade do soberano bem
O significado fundamental do soberano bem

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